segunda-feira, 20 de maio de 2019

Tecnologias digitais:

De acordo com os estudos sobre o uso de tecnologias digitais dentro de sala de aula e no cotidiano realizado na interdisciplina de Educação e Tecnologias da Comunicação e da Informação (disciplina do IV semestre do curso de PEAD), as tecnologias são excelentes aliadas, pois nos auxiliam nas pesquisas de exercícios para a preparação das aulas, também podem ser utilizadas como ferramenta em sala de aula.
Nessa interdisciplina[1] podemos fazer alguns resgates (pessoais e contextualizados no nosso percurso escolar)  e podemos notar que em nosso período de alfabetização as tecnologias eram basicamente, quadro, giz, cartilha, músicas. Já no ensino médio tivemos contato com demais tecnologias como câmera, computadores e celulares. Desde lá se passaram algumas décadas, o mundo vem se informatizando, e a escolas, não deveriam ficar para traz; Evitando que as nossas crianças, fiquem presas atrás dos muros da escola, fazendo exercícios estéreis, sem levar a lugar nenhum.
Também dentro dos textos fornecidos no moodle da interdisciplina citada, retomamos o motivo da criação do PROINFO e como se dá o processo de concepção pedagógica e desenvolvimento dos materiais que integram o Programa PROINFO.
Em curso online do PROINFO[2], desenvolveu-se o interesse de trabalhar no Laboratório de Informática e, para atuar no mesmo na rede, era necessário o curso. O curso trazia conceitos básicos e de fácil compreensão e, um ano após, começou – se os cursos nos mesmos moldes para a aquisição dos notebooks que a prefeitura disponibilizaria para todos os profissionais da Educação, juntamente com um 3G para ser utilizado no programa de diário online que a rede criou. Contudo, existe formação e a busca por conhecimento tecnológico, o que falta então? Aplicar esses conhecimentos, inserir na metodologia as ferramentas tecnológicas.
Muito se tem dito, debatido e pensado sobre a denominada cultura digital. Nominações e terminologias surgem para que se diga sobre um mesmo fenômeno: o uso crescente e intensificado das tecnologias da informação e comunicação (TIC).
Para Alonso, Aragón, Silva e Charzuk (2014, p. 154), amplia-se o anterior quando:
“cultura digital”, é importante perceber que os elementos e características até o momento postos, adquirem materialidade quando pensados conjuntamente por serem interdependentes, implicando-se mutuamente, por isso a ideia de fluxo que se movimenta a depender da maneira pela qual o conjunto se forma. Daí a complexidade de compreensão do vivido, de como são atravessadas as experiências humanas mediadas tecnologicamente, característica fundamental da “cultura digital”.
Evidentemente que tal uso é a expressão mais clara de transformações profundas por que passam as sociedades, principalmente as ocidentais. No movimento de criação, recriação, uso e reinvenção das TIC, há uma gama enorme de acontecimentos que mobilizam nossos cotidianos e modos de ser e estar no mundo. Se, no campo econômico, as sociedades tecno - informacionais priorizam o uso das TIC para integrar a produção, como nos ensinou Santos (1996), no âmbito do consumo das mídias digitais – internet, telefonia móvel, jogos de computador, televisão interativa, entre as principais – tem-se, como afirmou Buckingham (2010, p. 37-38), elemento “indispensável no tempo de lazer das crianças e jovens. De fato, a primeira relação deles com tecnologia digital já não ocorre no contexto escolar como fora nos anos de 1980 e mesmo no início dos 1990, pois ela se tornou do domínio da cultura popular”. Essa é uma ruptura importante para se pensar o contexto educacional em suas possibilidades e impossibilidades, tratando disso e do uso mais intenso das TIC.


[1]                      A ideia de que toda tecnologia consiste em uma determinada concepção do significado e do valor das ações humanas, ou seja, leva necessariamente a interdisciplinaridade, pois assume assim, na educação uma relevância especial. O ser humano tem sua forma de ver o mundo e suas ideias têm relação com o processo de transformação do mundo.
[2]                     Criado por meio da Portaria n.º 522, de 09 de abril de 1997, com a denominação Programa Nacional de Informática na Educação, passou a ser denominado de Programa Nacional de Tecnologia Educacional (PROINFO), conforme o disposto no Decreto n.º 6.300, de 12 de dezembro de 2007.

 

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