De acordo com os
estudos sobre o uso de tecnologias digitais dentro de sala de aula e no cotidiano
realizado na interdisciplina de Educação e Tecnologias da Comunicação e da
Informação (disciplina do IV semestre do curso de PEAD), as tecnologias são
excelentes aliadas, pois nos auxiliam nas pesquisas de exercícios para a preparação
das aulas, também podem ser utilizadas como ferramenta em sala de aula.
Nessa interdisciplina[1]
podemos fazer alguns resgates (pessoais e contextualizados no nosso percurso
escolar) e podemos notar que em nosso período de alfabetização as
tecnologias eram basicamente, quadro, giz, cartilha, músicas. Já no ensino
médio tivemos contato com demais tecnologias como câmera, computadores e
celulares. Desde lá se passaram algumas décadas, o mundo vem se
informatizando, e a escolas, não deveriam ficar para traz; Evitando que as nossas crianças, fiquem
presas atrás dos muros da escola, fazendo exercícios estéreis, sem levar a
lugar nenhum.
Também
dentro dos textos fornecidos no moodle da interdisciplina citada, retomamos o
motivo da criação do PROINFO e como se dá o processo de concepção
pedagógica e desenvolvimento dos materiais que integram o Programa PROINFO.
Em curso online do PROINFO[2],
desenvolveu-se o interesse de trabalhar no Laboratório de Informática e, para
atuar no mesmo na rede, era necessário o curso. O curso trazia conceitos
básicos e de fácil compreensão e, um ano após, começou – se os cursos nos
mesmos moldes para a aquisição dos notebooks que a prefeitura disponibilizaria
para todos os profissionais da Educação, juntamente com um 3G para ser utilizado
no programa de diário online que a rede criou. Contudo, existe formação e a
busca por conhecimento tecnológico, o que falta então? Aplicar esses
conhecimentos, inserir na metodologia as ferramentas tecnológicas.
Muito se tem dito, debatido e pensado sobre a denominada cultura
digital. Nominações e terminologias surgem para que se diga sobre um mesmo
fenômeno: o uso crescente e intensificado das tecnologias da informação e
comunicação (TIC).
Para Alonso,
Aragón, Silva e Charzuk (2014, p. 154), amplia-se o anterior quando:
“cultura digital”, é importante perceber que os
elementos e características até o momento postos, adquirem materialidade quando
pensados conjuntamente por serem interdependentes, implicando-se mutuamente,
por isso a ideia de fluxo que se movimenta a depender da maneira pela qual o
conjunto se forma. Daí a complexidade de compreensão do vivido, de como são
atravessadas as experiências humanas mediadas tecnologicamente, característica
fundamental da “cultura digital”.
Evidentemente que tal uso é a expressão mais clara de transformações
profundas por que passam as sociedades, principalmente as ocidentais. No
movimento de criação, recriação, uso e reinvenção das TIC, há uma gama enorme
de acontecimentos que mobilizam nossos cotidianos e modos de ser e estar no
mundo. Se, no campo econômico, as sociedades tecno - informacionais priorizam o
uso das TIC para integrar a produção, como nos ensinou Santos (1996), no âmbito
do consumo das mídias digitais – internet, telefonia móvel, jogos de computador,
televisão interativa, entre as principais – tem-se, como afirmou Buckingham
(2010, p. 37-38), elemento “indispensável no tempo de lazer das crianças e
jovens. De fato, a primeira relação deles com tecnologia digital já não ocorre
no contexto escolar como fora nos anos de 1980 e mesmo no início dos 1990, pois
ela se tornou do domínio da cultura popular”. Essa é uma ruptura importante
para se pensar o contexto educacional em suas possibilidades e
impossibilidades, tratando disso e do uso mais intenso das TIC.
[1]
A ideia de que toda tecnologia consiste em uma determinada concepção do
significado e do valor das ações humanas, ou seja, leva necessariamente a
interdisciplinaridade, pois assume assim, na educação uma relevância especial.
O ser humano tem sua forma de ver o mundo e suas ideias têm relação com o
processo de transformação do mundo.
[2] Criado por
meio da Portaria n.º 522, de 09 de abril de 1997, com a denominação Programa
Nacional de Informática na Educação, passou a ser denominado de Programa
Nacional de Tecnologia Educacional (PROINFO), conforme o disposto no Decreto
n.º 6.300, de 12 de dezembro de 2007.