EJA
A EJA, de acordo com a Lei 9.394/96,passando a ser uma modalidade da
educação básica nas etapas do ensino fundamental e médio, usufrui de uma
especificidade própria que, como tal deveria receber um tratamento consequente.
O publico alvo do
EJA, são adultos por motivos pessoais não conseguiram terminar os estudos na
idade correta, que saem do trabalho já cansado, se aulas for cansativas acabam
evadindo, são alunos que necessitam a ser cativados, pois o individuo adulto, já tem uma experiência de
vida, por isso a forma de ensino tem que ser significativo e atrativo
Para
que aprendizagem ocorra de maneira espontânea
com uma forma eficaz e objetiva, pois se tornam alunos critico e
autônomos.
O
individuo atribuindo a responsabilidade ao se alfabetizar, tornando um cidadão
participativo da sociedade, transformando suas experiências e suas relações
dentro da sociedade, fica responsável pela forma de liberdade, ondo o aluno
ganha a voz, para opinar.
Somente com a educação problematizadora os alunos serão
incentivados a pensarem de modo crítico e consciente diante de suas realidades,
para assim tornarem sujeitos ativos visando escolhas que tenham impacto significativo em suas vidas
Para Freire (1996, p. 28),
a educação problematizadora consiste na "força criadora do aprender de que fazem
parte a comparação, a repetição, a constatação, a dúvida rebelde, a curiosidade não
facilmente satisfeita".
O adulto para EJA, não é aquele sujeito concursado,
nem um estudante universitário, o qual está à procura de aperfeiçoar
profissionalmente seus conhecimentos, muito menos aquele com uma escolaridade
regular. São geralmente homens e mulheres desempregados, trabalhadores em busca
de uma melhor condição de vida, uma boa moradia e que lutam para superar suas
condições precárias, no qual estão nas raízes do analfabetismo. O tema
"Educação de pessoas jovens e adultas", não os remete apenas a uma
questão de especificidade etária, mas, primordialmente, a uma questão de
especificidade cultural.
Isto é, apesar
do corte por idade (jovens e adultos são, basicamente, não crianças). (RIBEIRO,
2001).O conceito de educação de adultos vai se movendo na direção ao de
educação popular na medida em que a realidade começa a fazer algumas exigências
à sensibilidade e a competência cientifica dos educadores e educadoras. Uma
destas exigências tem a ver com a compreensão crítica dos educadores do que vem
ocorrendo na cotidianidade do meio popular. (GADOTTI, 2003).
A alfabetização é um ato de conhecimento e de criação
e não de “memorização mecânica” Essa frase nos faz refletir o porquê repetimos
inúmeras vezes para os nosso alunos na busca decorem as letras B é bola e o a
de abelha b com formando a silaba BA. Essa tarefa é simples quando se trata de
criança, mas quando falamos de adultos, como fazer para trabalhadores de
fabricas entendam as silabas “BA”?
Nesse contexto pegamos o gancho o que é educação
bancária, que diversos colegas aplicam, para freire a melhor forma deveria ser
a educação emancipadora como poderemos conferir no livro: Pedagogia do
oprimido. Ele acreditava que ensinar não é transmitir, mas construir e assim,
para essa proposta precisa de trocas, ou seja, o diálogo.
De acordo com Freire
(1987), os pressupostos da
educação bancária se assentam na narração alienada e alienante. Ou seja,
há a perspectiva de educar para a submissão,
para a crença de uma realidade estática, bem-comportada, compartimentada, para
a visão de um sujeito acabado, concluso.
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