Se
não conseguir contar, dance!
Era uma vez... Sempre contamos
historinhas para os nossos alunos com esse enunciado, parece que entramos em uma espécie de transe, parece que partimos
para um mundo de magia, fantasia e alegria. De acordo com alguns escritores
clássicos e que particularmente prefiro, nos mostra realmente isso o poder da
fantasia, Lewis Carroll, que nos apresenta uma rainha de copas, uma lagarta falante e até
mesmo um coelho que controla o tempo, pelo menos nos faz rir.
No ano de 2015, reproduzimos em
forma de musical e muito adaptado a história: Alice no país das maravilhas.
Cada professor era um personagem e a mesma foi contada por uma das professoras
e dançada pelo restante, na plateia nossos queridos alunos, ficaram encantados
com sua ídolos em cima do palco. Até mesmo o secretário da escola entrou na
dança.
O projeto foi realizado devido a
necessidade de levar outras histórias e abordagens diferentes uma vez que o aniversário
de 150 anos da criação dessa história foi nesse ano, escolhemos a mesma para
primeiramente trabalhar com os alunos.
Historias como essa de Alice,
muitas vezes ficam muito vagas quando os alunos
muito pequenos as vezes não possuem imaginação suficiente , para entender
que no momento que ela cai no buraco é exatamente a hora que a menina cai em
sono profundo, essas interpretações só são possíveis de acordo com a entonação,
ilustração ou enfoque que o narrador der para história.
Nesse contexto e de acordo com os
textos e aulas da professora Ivany, nos mostra de forma prática a leitura
propriamente dita. Gostei das variações da cantiga de roda: A linda rosa
juvenil. E os exemplos de como trabalhar leitura sem propriamente ler. O
interessante das interdisciplinas é que elas sempre se cruzam. Sendo assim, fiz
um link com a interdisciplina de
ludicidade , música.
Esse projeto realizado na nossa
escola sobrea Alice ilustra bem isso tudo que foi abordado nas interdisciplinas
desse semestre.
Embora,
trabalhamos portadores de textos de diversas formas, sempre é importante nos
inovarmos e sempre é bom relembrar atividades e práticas esquecidas ou
inovadoras demais ou de uma certa forma ultrapassadas de mais. Pude reforçar a
teoria que o professor deve estar sempre em movimento, com expressão, com
ânimo, criatividade e disposição, tanto para cantar uma música, cobrar alguma
atividade, contar uma história, enfim.
Quando
fazemos uma simples leitura deleite para os alunos, devemos possuir diversos
habilidades corporais e vocálicas para que essa história faça parte do aluno.
Quando contamos uma história de conto de fadas por exemplo, acendemos o botão
da imaginação, onde o leitor encanta com a entonação certa para que aconteça a
mágica do faz de conta. Se isso não for possível ai é só com muita imaginação.
